Alonso Sánchez Coello, Infanta Isabel and Magdalena Ruiz

Infanta Isabel Clara Eugenia and Magdalena Ruiz (1585-88)

Prado Museum

Infanta Isabel Clara Eugenia and Magdalena Ruiz (1585-88)

Alonso Sánchez Coello’s masterwork is on a support canvas with a woven pattern.

The same pattern as in the canvas of

The Burial of the Count of Orgaz by El Greco (1586-1588)

A obra Infanta Isabel Clara Eugénia com Magdalena Ruiz é sobre uma tela suporte com padrão complexo tecido. Analises no Lab O revelaram que é o mesmo padrão do que a tela suporte da tela The Burial of the Count of Orgaz El Greco.

Ambas pintadas nos anos 1585-88. Coincidência?

Xray image ©Prado Museum P861 with analyses superimposed @Lab O
hand drawing , searching for the repetition of the pattern.Note the question marks

weave draft of the pattern of the canvas of The Burial of the Count of Orgaz 1586-88
comparing the drawing of the Xray with the weave draft above
reconstruction of the canvas

weave draft of both canvases

O Alonso Sánchez Coello viveu em Portugal.

Publicado na página do Museu de Arte Antiga:

“Venha descobrir a OBRA CONVIDADA “Infanta Isabel Clara Eugénia com Magdalena Ruiz” de Alonso Sánchez Coello que pertence ao Museo Nacional del Prado, Madrid. Em exposição na sala 60/Galeria de Pintura Europeia até 2 de janeiro de 2022.Esta obra integra-se na tradição do retrato de corte criado em meados do século XVI, seguindo o modelo definido por Anthonis Mor, ao representar os membros da Casa de Áustria, e adaptado na Península Ibérica por Alonso Sánchez Coello.Nascido perto de Valência, Coello mudou-se com a família para Portugal, onde iniciou a sua educação artística. D. João III custeou, em 1550, a sua viagem à Flandres, onde foi discípulo de Anthonis Mor. Ao regressar a Lisboa, c. 1552, trabalhou para o príncipe D. João e para a sua mulher, D. Joana, irmã de Filipe II, que, quando enviuvou, regressou a Espanha. Em 1555, Sánchez Coello levou-lhe à corte, em Valladolid, um retrato do seu filho, o futuro rei D. Sebastião. O pintor não regressaria já a terras lusas.A figura da infanta, com uma das mãos apoiada na cabeça de Magdalena Ruiz, remete para outros retratos femininos da dinastia dos Habsburgos. A inclusão da imagem paterna – um retrato dentro do retrato, reproduzindo o busto em alabastro de Pompeo Leoni – servia para reforçar o porte majestático do modelo. A presença da anciã – uma criada muito próxima, vinculada à corte espanhola durante o reinado de Carlos V e de Isabel de Portugal – é igualmente um elemento que reforça o sentido da tradição e da continuidade familiar.A composição revela, por outro lado, curiosas referências filoportuguesas: a infanta exibe uma indumentária com as cores do cerimonial luso (ouro sobre branco) e Magdalena Ruiz – que, em 1581, acompanhara Filipe II a Portugal – ostenta, por sua vez, um colar de coral – eventual recordação dessa viagem – e sustém entre as mãos dois pequenos macacos, oriundos da América amazónica.”